Colegas, tomei posse no DPF em setembro de 1979. Portanto, já no ocaso do regime militar que se iniciou em 1964.
Sem querer adentrar-me em considerações de cunho político-filosófico-ideológico, vejo com estupor mais esta aberração contra a dignidade nacional. Contra nossa dignidade em particular.
Enquanto se louva, e oficialmente se premia um desertor e traidor da pátria, sequer lembramos daqueles a quem deveríamos ter a obrigação de cultuar.
Cito, os nomes que encimei no título desta mensagem.
Irlando Moura Régis - Agente de Polícia Federal - assassinado (já estava rendido, portanto mais hediondo foi o crime) durante o seqüestro do embaixador da Alemanha, na cidade do Rio de Janeiro.
Cláudio Ernesto Canton - Agente de Polícia Federal - morto durante a prisão de um terrorista na cidade de São Paulo.
Hélio de Carvalho Ataújo - Agente de Polícia Federal - assassinado durante o seqüestro do embaixador da Suiça (na cidade do Rio de Janeiro), pelo "herói" cuja foto postei acima. A propósito, ele também já estava imobilizado. Um dos cúmplices do crime é hoje o aplaudido Alfredo Sirkis, que anda livre, leve e solto.
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