"Eu penso que todas as pessoas que comprovadamente estiveram envolvidas em situação de morte, tortura e desaparecimentos forçados não devem ocupar funções públicas no País", afirmou. "Porque os que cometeram - e se cometeram comprovadamente estes atos -, traíram qualquer princípio ético de dignidade humana e não devem ocupar funções de representação."
A ministra não citou o nome de Marin e fez questão de enfatizar que as denúncias precisam ser comprovadas. Ela esteve em São Paulo para participar da cerimônia realizada na USP para homenagear o estudante Alexandre Vannuchi Leme, morto sob tortura em 1973, e também para entregar oficialmente à família do jornalista Vladimir Herzog, também morto sob tortura, em 1975, o novo atestado de óbito.
A viúva de Herzog, Clarice, também falou na ocasião sobre a polêmica em torno de Marin. Lembrou que, pouco antes de Vladimir assumir seu cargo na TV Cultura, em 1975, o jornalista Claudio Marques, que assinava uma coluna num jornal semanal de São Paulo, escreveu que aquele emissora estava sendo tomada por comunistas.
Fonte: Estadão.br
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