Em um bilhete apreendido pela Polícia Federal, o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cacho
eira, se compara a José Dirceu e diz que fez o mesmo que o ex-ministro.
O papel estava na casa da mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça. Nele, Cachoeira chama Dirceu de "consultor" da empreiteira Delta e questiona por qual motivo o ex-ministro não está preso.
O documento foi apreendido em julho, quando, a pedido do Ministério Público Federal, a Polícia Federal fez uma operação de busca e apreensão na casa de Andressa.
"Se eu sou um consultor da Delta e estou preso, e o Zé Dirceu que é um consultor da Delta? Qual a diferença entre nós?", diz o texto.
A PF não investigou nenhuma relação de Dirceu com a Delta. Naquele momento, o ex-ministro ainda não havia sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal, no processo do mensalão.
O papel chamou a atenção de investigadores e pessoas com acesso aos processos envolvendo Cachoeira. Apesar de não haver relevância criminal para servir como prova, o bilhete foi visto como um recado ao PT.
O advogado de José Dirceu, Jose Luis de Oliveira, disse que o bilhete é "irrelevante". O advogado de Carlos Cachoeira, Nabor Bulhões, disse não ter conhecimento da existência do papel.
Durante a Operação Monte Carlo, deflagrada em 29 de fevereiro, a PF investigou as relações entre Cachoeira e a Delta, especialmente no Centro-Oeste. A PF chegou a apontar Cachoeira como sócio oculto da Delta. Laudos da polícia indicaram que verbas da empreiteira abasteceram empresas de fachada ligadas a Cachoeira.
Somente no ano eleitoral de 2010, o contador de Cachoeira, Geovani Pereira da Silva, único foragido até hoje, sacou R$ 8,5 milhões que saíram dos cofres da construtora Delta, empresa que detém contratos milionários com o poder público.
Perícias feitas pela PF mostraram que Geovani sacou os recursos de uma conta bancária em nome de uma empresa em Brasília chamada Alberto e Pantoja Construções e Transportes Ltda. Ela não existe no endereço declarado. Segundo a investigação, a empresa foi criada em fevereiro de 2010 somente para receber dinheiro da Delta.
A relação entre Cachoeira, políticos e a construtora Delta foi o principal tabu da CPI criada pelo Congresso Nacional para investigar as atividades do empresário.
FONTE: Jornal Folha de S.Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/ poder/ 1191217-cachoeira-se-compara-a- dirceu-em-bilhete-apreendido-p ela-pf.shtml)
O papel estava na casa da mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça. Nele, Cachoeira chama Dirceu de "consultor" da empreiteira Delta e questiona por qual motivo o ex-ministro não está preso.
O documento foi apreendido em julho, quando, a pedido do Ministério Público Federal, a Polícia Federal fez uma operação de busca e apreensão na casa de Andressa.
"Se eu sou um consultor da Delta e estou preso, e o Zé Dirceu que é um consultor da Delta? Qual a diferença entre nós?", diz o texto.
A PF não investigou nenhuma relação de Dirceu com a Delta. Naquele momento, o ex-ministro ainda não havia sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal, no processo do mensalão.
O papel chamou a atenção de investigadores e pessoas com acesso aos processos envolvendo Cachoeira. Apesar de não haver relevância criminal para servir como prova, o bilhete foi visto como um recado ao PT.
O advogado de José Dirceu, Jose Luis de Oliveira, disse que o bilhete é "irrelevante". O advogado de Carlos Cachoeira, Nabor Bulhões, disse não ter conhecimento da existência do papel.
Durante a Operação Monte Carlo, deflagrada em 29 de fevereiro, a PF investigou as relações entre Cachoeira e a Delta, especialmente no Centro-Oeste. A PF chegou a apontar Cachoeira como sócio oculto da Delta. Laudos da polícia indicaram que verbas da empreiteira abasteceram empresas de fachada ligadas a Cachoeira.
Somente no ano eleitoral de 2010, o contador de Cachoeira, Geovani Pereira da Silva, único foragido até hoje, sacou R$ 8,5 milhões que saíram dos cofres da construtora Delta, empresa que detém contratos milionários com o poder público.
Perícias feitas pela PF mostraram que Geovani sacou os recursos de uma conta bancária em nome de uma empresa em Brasília chamada Alberto e Pantoja Construções e Transportes Ltda. Ela não existe no endereço declarado. Segundo a investigação, a empresa foi criada em fevereiro de 2010 somente para receber dinheiro da Delta.
A relação entre Cachoeira, políticos e a construtora Delta foi o principal tabu da CPI criada pelo Congresso Nacional para investigar as atividades do empresário.
FONTE: Jornal Folha de S.Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/
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