Apresento minhas "REFLEXÕES", democraticamente sujeitas a objeções e discordâncias.
Aí vão elas: o programa deste fim de ano do Rei Roberto Carlos poderia ter sido simplesmente a reexibição dos melhores momentos dos seus programas dos anos anteriores.
Mas, não. A GLOBO fez, como sempre, um clip publicitário do Rio de Janeiro (e dá-lhe Corcovado, Arcos da Lapa, Bondinho de Santa Tereza, Baía de Guanabara) como se o Brasil fosse sempre apenas o Rio, como se as belezas do Brasil estivessem apenas no Rio, como se nada existisse além do Rio, CÉRRRTO ?
No programa de ontem, tristemente "politicamente correto", engoli cacos de novelas e noveleiros em cenas lacrimosas, e fui atropelado por um DJ, o famosíssimo Quem? enquanto a espetacular orquestra, seu maestro e os grandes músicos não foram mencionados e tiveram que sair de cena para dar lugar à mesinha do DJ.
O clip para propagandear a Copa do Mundo, o Rio de Janeiro, e as coisas GLOBAIS está pronto. Mas, o Magnífico Roberto Carlos não precisaria ter feito o que fez.
Mesmo assim, e apesar de tudo, quando ele começa a cantar, torna-se
incomparável.
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